Uma paciente com 76 anos, que possui úlcera varicocele há pelo menos 20 anos, fazia o curativo em casa, até então ela mesma. Fui fazer o cadastro e me confrontei com esta situação.
Percebi que por causa da idade tinha dificuldade em fazê-lo e se queixava de dores constantes. Trouxe o caso para minha equipe, marcamos uma visita domiciliar para essa senhora, e, nesta ocasião, nossa enfermeira diagnosticou conforme explicado acima que era mesmo úlcera varicocele e verificou a lesão e pediu a técnica de enfermagem que fizéssemos uma visita domiciliar também para fazermos o curativo e levarmos os medicamentos necessários e os materiais do curativo. Fomos a casa dessa senhora e fizemos o curativo e ensinamos como ela deveria fazer a partir daquele momento.
Ela nos tratou super bem, nos acolhendo em sua casa, fizemos o curativo e a ensinamos. E começamos um acompanhamento quinzenal com ela e sua família. Ao término da visita ela começou a chorar, peguntamos o porquê do choro, se estava doendo, pois havíamos manipulado a lesão. Ela não conseguia responder e balançou a cabeça que não. Então percebemos que ela estava emocionada por estarmos ali naquele momento cuidando dela, pois sofria há anos com aquela lesão e não conseguia atendimento para tratá-la devido a sua debilidade em se locomover. Então perguntamos: "A senhora está emocionada porque estamos aqui?" Ela, sem conseguir responder verbalmente porque ainda estava chorando, balançou a cabeça que sim, então ficamos emocionados também, porque estáv
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