quarta-feira, 11 de junho de 2014
O Plano de Segurança é construído durante uma oficina, chamada de Oficina de Acesso Mais Seguro, que ocorre em 02 dias com a carga horária total de 16 horas.
No primeiro dia utilizou-se a metodologia expositiva para apresentar os objetivos da oficina, a história sumária do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e a sua parceria com a SMS, intercalando com os momentos de construção coletiva dos conceitos e mapeamento das vulnerabilidades do território.
O segundo dia de trabalho iniciava com apresentação de um profissional das equipes recordando o primeiro, seguida pela exposição dialogada por um grupo convidado para relatar como o plano do acesso mais seguro está funcionando na unidade e para responder as dúvidas do grupo. Em seguida elabora-se o plano de ação da unidade para ao final apresentá-lo.Todo esse trabalho de treinamento e suporte das unidades é realizado pelos apoiadores da CAP 3.3, em parceria com o CICV.
Como funciona(ou) a experiência?:
O trabalho desenvolvido no Rio de Janeiro pelo CICV teve como objetivo ajudar a reduzir as conseqüências humanitárias da violência armada nas comunidades mais vulneráveis, carentes dos serviços institucionalizados.
Quais as novidades?:
As equipes da ESF atualmente são compostas pelos profissionais agentes de vigilância em saúde, que trabalham também nos territórios em tempo integral, com vivências em situações de perigo.
A partir das oficinas de Acesso Mais Seguro, os profissionais puderam abrir um espaço para a discussão sobre o impacto da violência no seu dia a dia de trabalho, estabelecendo ações sistemáticas protocoladas, que antes eram feitas baseadas apenas na intuição. Isso permitiu uma análise melhor dos riscos, proporcionando maior proteção para as equipes. Por outro lado, a CAP 3.3, com estes novos intrumentos e estratégias de apoio ganhou a confiança das equipes que estão no território e o estresse durante uma situação de confronto pode ser gerenciado de uma maneira mais efetiva, baseado em protocolos e não na subjetividade.
Fonte: http://atencaobasica.org.br/relato/5524